Marketing vem da palavra em inglês “Market”, que significa “mercado”. Ou seja, significa ter a inteligência de lidar com o mercado e tudo o que ele engloba. Faz parte da expertise do marketing traçar estratégias de comunicação, conquistar clientes, se posicionar da maneira certa e entregar valor para seu público.
Peter Drucker, considerado pai da Administração, fez uma colocação excelente sobre o que é marketing: “A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem que o produto ou serviço se molde a ele, e se venda sozinho”
Existe o mito de que o marketing é um conceito violento de vendas, com o único objetivo de gerar lucro, não importando os meios para isso. Certamente, não podemos negar que o lucro é uma grande meta das estratégias que criamos. Contudo, quando ele anda sozinho, seu caminho tende a ser bem curto.
Para que o lucro de sua empresa nunca pare de crescer, é necessário pensar na satisfação dos clientes e em sua experiência com a marca, além de todo processo que o leva até de fato efetuar uma compra, sem ignorar o pós dessa ação.
E atualmente, para atender todo tipo de público-alvo e suas exigências, existem dois tipos de marketing: o tradicional e o digital.
Viu só como falar sobre Marketing é algo interessante? Quer aprender mais sobre o que é marketing e como aplicar ao seu negócio?
Fique conosco até o final e boa leitura!
Marketing Tradicional
Antes de a internet e as redes sociais serem responsáveis por grande parte da influência sobre as vendas, os meios de comunicação como televisão, rádio e mídia impressa faziam esse papel na vida dos consumidores.
Sendo assim, muitas vezes os anúncios interrompiam a programação normal de um mecanismo de comunicação offline, fazendo com que a experiência do usuário fosse “quebrada”.
É claro que, para compensar esse tipo de situação, a estratégia de marketing por trás de tudo isso precisaria ser bem pensada para que o benefício de ver o anúncio fosse maior do que ter seu programa preferido interrompido, por exemplo.
No decorrer da história, o marketing tradicional criou campanhas lendárias tanto para televisão quanto para revistas, outdoors e rádios. Como não lembrar, por exemplo, do McDonald’s e seu “amo muito tudo isso”, lançado em 2003? Via-se o slogan espalhado em flyers, outdoors e presente em inúmeras propagandas de televisão e rádio.
E não é porque entramos na era digital que o marketing tradicional perdeu seu valor. Veja algumas vantagens que ele oferece:
- Atingir o público com mais idade: geralmente vemos pessoas mais velhas preferem consumir as mídias tradicionais, como televisão e rádio, ao passo que evitam acompanhar conteúdos online.
- Durabilidade: Um anúncio feito em um flyer ou revista pode conseguir capturar a atenção do consumidor por mais tempo. Afinal é comum vermos revistas expostas em salas de espera por dias ou casualmente em cima da mesa de alguém.
- Grande alcance: o marketing tradicional é mais democrático quando se trata de alcance. Pense em um lugar que não tenha acesso à internet, por exemplo, a televisão, rádio e jornais se tornam o “front” da comunicação.
Resumindo, o Marketing tradicional é o meio de ir até seu potencial cliente utilizando plataformas offline.
Métricas no marketing tradicional
Não é possível termos uma mensuração exata de resultados, uma vez que não sabemos quanto do nosso público-alvo consumiu nosso conteúdo. Quando é algo feito para rádio e televisão, há apenas estimativas seguindo parâmetros de ibope, mas quando se trata de flyers, outdoors e revistas, o controle é praticamente zero.
Marketing Digital
Toda ação de comunicação feita em um ambiente digital com objetivo de vender e/ou divulgar um serviço, produto ou empresa, está englobada no marketing digital.
De acordo com uma pesquisa feita pela agência Hedgehog Digital, 93% dos brasileiros pesquisam na internet antes de finalizar uma compra. Não dá para ignorar esse dado, não é?
Existem várias alternativas para estruturar a melhor estratégia, por exemplo o SEO, E-mail marketing, marketing de conteúdo… Justamente por isso, é preciso analisar com um olhar técnico qual se encaixa melhor com seu perfil de vendas.
Um dos grandes benefícios do marketing digital é o poder de segmentar seu público e direcionar a melhor estratégia para cada um, ao passo que o marketing tradicional utiliza apenas um mecanismo para vários segmentos, sem personalização.
E qual é a principal diferença entre marketing tradicional e marketing digital? Os dois visam executar a estratégia correta para vender o seu produto ou serviço, mas o que muda é a metodologia: o digital é voltado para o meio online, enquanto o tradicional fica com os meios offline de comunicação.
Marketing Tradicional X Marketing Digital
Marketing digital e o tradicional são muito eficazes para seu público-alvo quando aplicados da forma correta. Para definir qual será o melhor para sua empresa, é bom estudar os prós e contras de cada um.
O primeiro pró do marketing tradicional é a capacidade de alcançar o público que não está ligado ao meio digital e prefere consumir mídias convencionais.
Além disso, outro grande ponto positivo é a capacidade de ser altamente marcante. Quem nunca ficou com um jingle preso na cabeça após escutá-lo várias vezes na televisão?
Quando se trata dos contras, podemos citar a dificuldade de metrificar sua estratégia. O valor de investimento que se aplica nelas costuma ser alto, em contraste com o digital.
Agora, voltando o olhar para o meio online, nós já sabemos que boa parte dos clientes em potencial estão na internet e este é o maior pró do marketing digital. Afinal, quando se faz parte do mesmo “ambiente” que seu público-alvo, a tarefa de chamar sua atenção fica mais fácil.
Também é possível metrificar com maior exatidão o comportamento do usuário com relação à sua marca, além de ficar por dentro de indicadores muito importantes para seu gerenciamento.
Podemos acompanhar em tempo real, por exemplo, a taxa de conversão de seus leads, seu posicionamento na SERP, quanto tempo os usuários permaneceram na sua página, taxa de rejeição… Basicamente o “âmago” da sua estratégia digital, que permite olhar o que está dando certo por dentro dela, assim como o que não está.
Os 4 P’s do marketing
O conceito dos 4 P’s foi criado pelo professor Jerome Mccarthy para simplificar os pilares estratégicos de qualquer ação de marketing. São eles:
Produto
A definição de produto feita por Jerome vai além do próprio produto ou serviço oferecido por uma marca. Ela fala sobre a experiência total que você oferece ao cliente: qualidade, garantia, embalagem, design…
Segundo Phillip Kotler, conhecido como guru do marketing:
“Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e satisfação de um desejo ou necessidade”
Mais uma vez, para desenvolver um bom produto, é preciso conhecer e segmentar seu público para, então, lhe oferecer a melhor experiência possível dentro de sua marca.
Preço
Agora que já entendemos o que é produto, podemos partir para a precificação dele.
Se considerássemos o significado de produto, fora do conceito no marketing, poderíamos apenas calcular a soma dos valores de produção e divulgação, dividir tudo pelo saldo de vendas e acrescentar margem de lucro.
Contudo, esse processo não reflete o quão importante o sistema de precificação é, nem para a empresa e nem para o consumidor. Nada no marketing é tão preto no branco assim — e isso é ótimo!
Preço não é só uma exata, ele é uma estratégia. Portanto, o mercado define o preço? Sim. Mas é o consumidor que define o quanto está disposto a pagar. Sendo assim, saber agregar valor por trás do número é crucial para encontrar o ponto-comum de benefício entre os envolvidos.
Praça
E como o público encontra seu negócio? Esse “P” fala sobre isso. Ou melhor, como você faz o cliente encontrar sua marca? Pode ser por pontos de venda física, sites, canais de distribuição, redes sociais…
Aqui, o objetivo é entender onde seu consumidor está e fazer sua estratégia para estar lá também.
Promoção
O pilar da Promoção se refere à logística de funcionamento da Praça. Como você faz para alcançar a visibilidade do cliente? Dentre tantas marcas expostas naquele canal de comunicação, por que o consumidor vai prestar mais atenção a você e não aos concorrentes?
Para isso é preciso pensar qual será o formato da sua abordagem. Agressiva ou tranquila? Formal ou informal? Tão importante quanto saber o que seu cliente quer ouvir é entender como ele quer ouvir. Isso fará seu negócio se destacar dos demais.
Tipos de marketing
Já falamos sobre marketing digital e tradicional, mas que tal irmos além? Diante de tantas variáveis, é natural que haja mais do que dois formatos de estratégias em relação ao tipo ou meio de abordagem no marketing.
Vamos conhecer mais algumas? Continue a leitura e expanda seu conhecimento no assunto!
Marketing de conteúdo
Como o nome já diz, marketing de conteúdo se baseia na estratégia de produzir conteúdo relevante e valioso para seu público. Com ele, seu cliente vai sentir que você não está interessado apenas em lhe vender, mas sim em informá-lo e cativá-lo.
A tendência da técnica é fazer com que o consumidor se sinta atraído por sua marca, o que gera um interesse orgânico e espontâneo. O resultado esperado é fazer com que sua empresa se torne referência no assunto que aborda.
Por exemplo, se você vende bolos caseiros e possui um canal informativo com conteúdos sobre isso, a tendência é que o cliente pense automaticamente em você quando surgir um problema ou quando precisar de uma solução na área.
Mas, estamos falando de marketing, não? Apenas escrever não é suficiente para atender aos critérios de conteúdo com qualidade – também é necessário conciliar estratégias ao material: sabendo quando postar, otimizar seus conteúdos, pensar em quais canais publicar…
O marketing de conteúdo anda de mãos dadas com o inbound marketing, que falaremos a seguir.
Inbound Marketing
A filosofia por trás do inbound é fazer o cliente vir até sua marca, e não o contrário. E como conseguir isso? Despertando o interesse de sua persona, fazendo-a querer saber mais sobre o que você tem a dizer.
Por isso, o marketing de conteúdo é considerado a alma do inbound, uma vez que é trazendo informações relevantes para o consumidor que ele vai se interessar em clicar no “ler mais” das suas postagens.
Marketing de relacionamento
Podemos chamar também de “marketing de fidelidade” e, como o nome diz, o objetivo é transformar clientes casuais em consumidores fiéis da sua marca.
Dessa forma, parte da estratégia é focar no pós-venda, trazendo seu cliente para dentro do seu círculo de contatos (claro, usando a abordagem correta para sua persona). Essa relação pode ser feita por contato direto em redes sociais ou programa de vantagens no qual cada venda impacta em algum benefício a mais para o usuário.
Quando se trata de criar técnicas durante a jornada de compra, o ponto central é investir na identificação do cliente com a empresa. Um bom exemplo desse marketing de relacionamento é a NUBANK, que criou uma forte política de relacionamento, tornando milhares de pessoas fãs da marca antes mesmo de se tornarem clientes.
Marketing de produto
O foco dessa estratégia não é a marca em si, mas sim o produto. As técnicas são voltadas para posicionamento do produto e a mensagem que querem passar através dele.
Marketing de guerrilha
Já viu uma campanha de marketing na qual a abordagem era feita na rua e, de certa forma, interativa com o público? Os bancos de praça pintados como se fossem barras de chocolate KitKat são ótimos exemplos!
Esse é o marketing de guerrilha, no qual se usa de estratégias criativas e, muitas vezes, interativas para chamar atenção para um serviço ou produto.
Canais de marketing
Os canais de marketing são, realmente, os meios de comunicação que levam sua mensagem até o cliente. São utilizados para divulgação de um produto, atendimento personalizado, garantia de qualidade, feedback de atendimento e podem ser online ou offline.
Internet
A internet por si só já é um canal de marketing extremamente poderoso, que a cada dia se torna mais relevante — o que exige mais expertise também.
Com a internet, é possível utilizar a pessoalidade das redes sociais para criar um canal de comunicação direta com o cliente, assim como os blogs que podem contribuir para o tráfego orgânico de sua marca.
Telemarketing
O telemarketing é uma “pedra no sapato” para muita gente, mas, ainda sim, ele é importante para diversos segmentos. Portanto, a sacada é saber direcionar a estratégia para o público certo e humanizar ao máximo a abordagem.
Atacado e varejo
O atacado e varejo são muito característicos do marketing tradicional. Para que esse canal de vendas dê certo, investir em estratégias inovadoras que atraiam pessoas para sua loja é essencial.
Equipe de vendas
A equipe de vendas, principalmente se tratando das modalidades atacado e varejo, dará continuidade à tarefa de converter seu lead após o interesse ter sido estabelecido.
Oferecer um atendimento de qualidade normalmente exige estudo e dedicação. Portanto, oferecer um curso de vendas para sua equipe aumenta as chances de conversão dos seus potenciais clientes.
Marketing digital ou tradicional: qual é a melhor estratégia para meu negócio?
Quando pensamos em uma estratégia ideal, pensamos em algo que englobe o meio tradicional e o digital, de forma que reforce a imagem da sua marca e reafirme seu domínio. Em suma, como começar a analisar qual se encaixa melhor ao seu negócio? Vamos lá:
Tudo se baseia no seu público-alvo e o que ele quer. Por exemplo, se você tem uma empresa de cola para dentaduras, seu foco não vai ser o meio digital, pois seu cliente potencial não está lá. Estabeleça um alvo e, assim, você saberá direcionar melhor sua “flecha”.
O mais importante é tentar ver com os olhos da sua persona ou público-alvo, o que e onde ela gostaria de encontrar seu produto.
Agora que você entendeu o que é marketing, que tal se aprofundar e aprender um pouco mais sobre o marketing digital e outros assuntos que o envolvem?
Confira estes artigos e fique por dentro do tema!
- O que é persona no marketing digital? Tudo que você precisa saber para criar a sua!
- O que é funil de vendas no marketing digital – Passo a passo
- O que é inbound marketing? – Tudo que você precisa saber
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