O que Torna o SEO Ruim em 2025: Erros que o Google Penaliza

O SEO se torna ruim quando há uso de práticas desatualizadas ou manipulativas, como excesso de palavras-chave, links artificiais, conteúdo raso ou duplicado e experiência ruim ao usuário, prejudicando ranqueamento, credibilidade e resultados no Google.

Mulher com cabelos cacheados e expressão de dúvida pensando sobre o que torna o SEO ruim, com laptop, caderno e caneta na mesa.

Sumário de Conteúdo

Em sua essência, a otimização para mecanismos de busca (SEO) sempre foi um processo de adaptação. As práticas que garantiam visibilidade no passado podem, no futuro, não apenas se tornar obsoletas, mas ativamente prejudiciais. Em 2025, o que torna o SEO ruim não se resume a erros técnicos básicos ou a descuidos menores. A verdadeira falha reside na inércia estratégica: a incapacidade de reconhecer e se alinhar com as mudanças fundamentais no ecossistema de busca. O Google não está apenas ajustando seu algoritmo; ele está reestruturando sua arquitetura para uma era de inteligência artificial e experiências de busca mais sofisticadas.

Esta análise aprofundada examina os principais catalisadores dessa transformação — a tecnologia MUVERA, o aperfeiçoamento contínuo do framework E-E-A-T e a ascensão das experiências de busca com IA — e detalha como a falha em se adaptar a esses novos paradigmas se manifesta em erros de ranqueamento e penalidades. O SEO de hoje exige uma abordagem holística e contínua, uma vez que a confiança do Google, uma vez perdida, é um ativo extremamente difícil de recuperar. O conteúdo a seguir desmistifica o que de fato torna o SEO ruim na nova era, indo além da superficialidade das táticas e adentrando a lógica de um sistema de busca mais inteligente e exigente.

O que Torna o SEO Ruim: Erros Clássicos na Era Semântica

A base de qualquer estratégia de SEO é o conteúdo. No entanto, o que outrora era considerado uma “boa otimização” de conteúdo, como o uso repetitivo de palavras-chave, hoje é categorizado como spam e é prontamente penalizado pelos sistemas de detecção do Google. A evolução algorítmica transformou os erros de conteúdo de meros inconvenientes para os usuários em sinais claros de manipulação para o mecanismo de busca.  

A Prática Fatal do Keyword Stuffing

O keyword stuffing refere-se à prática de saturar uma página da web com palavras-chave em uma tentativa descarada de manipular os resultados de pesquisa. Essa tática, comum nos primórdios do SEO, envolvia repetir a mesma palavra ou frase de forma excessiva, muitas vezes em listas ou blocos de texto que soavam “não naturais” e fora de contexto para o leitor [1].

💡 Exemplos incluem a repetição de frases como “aplicativo com crédito ilimitado na loja” ou listas de cidades e regiões que uma página tenta ranquear.  

A razão pela qual essa prática se tornou uma violação grave e o que torna o SEO ruim é a sofisticação dos algoritmos atuais. A tecnologia MUVERA, por exemplo, é uma arquitetura de recuperação de informações que representa o conteúdo usando múltiplos vetores, o que melhora a relevância e a velocidade de acesso [2].

O MUVERA analisa consultas e documentos de forma mais granular, criando um “mini-vetor” para cada token (palavra ou frase) em uma página. Isso permite que o Google entenda a semântica e as relações contextuais de forma mais precisa.

Um conteúdo que tenta ranquear apenas por meio da repetição de palavras-chave é facilmente detectado como uma tentativa de “enganar o sistema”, o que resulta em penalidades e ranqueamentos mais baixos. Em vez de ranquear bem, a página perde visibilidade e afasta o usuário, que considera o texto difícil de ler e pouco útil.  

Conteúdo Duplicado e Thin Content

Outro erro clássico que prejudica gravemente o SEO é o conteúdo duplicado, que ocorre quando duas ou mais partes do conteúdo são idênticas, ou extremamente semelhantes [3]. Em sites de e-commerce, por exemplo, é um problema comum quando lojistas copiam e colam descrições de produtos diretamente dos fabricantes, resultando em conteúdo genérico e inclassificável.

De forma similar, o thin content (conteúdo superficial ou de baixa qualidade) é aquele que oferece pouco ou nenhum valor real ao usuário [4]. O Google, que busca fornecer os resultados mais relevantes e úteis, penaliza sites que produzem esse tipo de conteúdo, impactando negativamente o ranqueamento.  

A ausência de valor em uma página é vista como um sinal de alerta pelos algoritmos. Páginas que abordam brevemente vários assuntos, em vez de aprofundar-se em um único tópico, são cada vez mais superadas por concorrentes que demonstram profundidade e autoridade.

A penalização por thin content não é uma punição arbitrária, mas uma consequência direta de uma estratégia que falha em atender à intenção de busca do usuário.  

A Autocanibalização: Quando Sua Estratégia Compete Contra Você

A canibalização de palavras-chave é um erro de SEO que ocorre quando diferentes páginas do mesmo site competem pelo ranqueamento para a mesma palavra-chave ou grupo de palavras. Em vez de fortalecer a autoridade do domínio para um tópico específico, a canibalização divide a relevância, fazendo com que uma página prejudique o desempenho da outra [5].  

Isso pode acontecer por duas razões principais: a otimização das mesmas palavras-chave em várias páginas ou a repetição excessiva de termos semelhantes em conteúdos diferentes. Esse erro reflete a falta de uma estratégia de conteúdo coesa e mina os esforços de ranqueamento.  

A canibalização de palavras-chave ilustra o problema de uma abordagem de SEO que não trata o site como um sistema unificado. Uma estratégia eficaz deve garantir que cada página tenha um propósito e um foco de palavras-chave claros e únicos, o que evita a competição interna e contribui para a autoridade geral do site [6].

Erros Comuns de SEO e Suas Implicações na Era da IA

Categoria do Erro Descrição do Erro Penalidade ou Consequência Direta
ConteúdoKeyword stuffing Ranqueamento mais baixo, penalização algorítmica, site visto como spam.
Conteúdo duplicado / Thin content Conteúdo desvalorizado, ranqueamento prejudicado, perda de visibilidade.
Canibalização de palavras-chaveCompetição interna entre páginas, ranqueamento mais baixo para todas as páginas envolvidas.
TécnicoVelocidade de página lentaRanqueamento mais baixo, alta taxa de rejeição, má experiência do usuário.
Usabilidade móvel ruimRanqueamento prejudicado no mobile-first indexing, perda de tráfego, alta taxa de rejeição.
Links internos quebradosRastreadores e usuários encontram becos sem saída, ranqueamento prejudicado.
Metadados genéricos ou ausentesBaixa taxa de cliques (CTR) nos resultados de pesquisa.
Off-pageBacklinks de baixa qualidadeRanqueamento mais baixo, penalidade manual ou algorítmica, perda de confiança.
Compra de backlinksPenalidade algorítmica e/ou manual, desindexação, banimento do Google.

Os Pilares Técnicos e de UX: Onde a Confiança se Constrói ou se Perde

O que torna o SEO ruim é frequentemente o resultado de uma base técnica fraca e de uma experiência do usuário (UX) negligenciada. O Google tem uma meta clara de criar uma web mais utilizável, e suas atualizações de algoritmo recompensam sites que proporcionam uma experiência de navegação excelente. Essas não são apenas boas práticas, mas fatores de ranqueamento diretamente mensuráveis.

A Essência da Velocidade: Por que o Tempo de Carregamento é a Chave

A velocidade de carregamento de uma página é um fator crítico para a retenção do usuário, com uma maioria de visitantes abandonando uma página que não carrega em três segundos ou menos. O Google quantificou a importância da velocidade por meio do Core Web Vitals (CWV), um conjunto de métricas que avalia o desempenho de uma página com base em dados de usuários reais [7].

 Os três principais componentes do CWV são:

  • Largest Contentful Paint (LCP): Mede o tempo que leva para o maior elemento de conteúdo em uma página se tornar visível. Um bom LCP é de 2.5 segundos ou menos.  
  • Interaction to Next Paint (INP): Substituindo o antigo First Input Delay (FID), o INP mede a interatividade do site, ou seja, a rapidez com que a página responde à interação do usuário. Um bom INP é de 200 milissegundos ou menos.  
  • Cumulative Layout Shift (CLS): Mede a estabilidade visual de uma página, quantificando qualquer mudança inesperada de layout enquanto o usuário a visualiza. Um bom CLS é de 0.1 ou menos.

Essas métricas são um sinal direto da experiência do usuário, e o Google as utiliza como um fator de ranqueamento. A otimização para CWV é, portanto, uma ação preventiva contra penalidades e um investimento na confiança do usuário. A falha em tratar o SEO como um processo contínuo leva a um acúmulo de problemas técnicos que, com o tempo, prejudicam a visibilidade do site.  

A Revolução da Usabilidade Móvel

A usabilidade móvel refere-se à facilidade com que um usuário pode navegar e interagir com um site em dispositivos móveis. Desde 2019, o Google adota a indexação mobile-first, o que significa que a versão móvel de um site é a principal base para a indexação e ranqueamento. A negligência da otimização móvel resulta em uma experiência ruim para o usuário e, consequentemente, em uma queda no ranqueamento.

Problemas comuns incluem textos muito pequenos para serem lidos, links ou botões muito próximos e conteúdo que não se ajusta corretamente à tela. Esses problemas levam a uma alta taxa de rejeição, um forte indicativo de que a página não atende à intenção de busca do usuário [8]. O SEO ruim nesse contexto é a falha em adaptar-se à realidade da maioria dos usuários, que acessam a internet via dispositivos móveis.

Erros Estruturais Que Impedem o Crescimento

Existem erros técnicos mais sutis que podem ter um impacto devastador nos ranqueamentos. O uso incorreto de tags como noindex ou robots.txt pode, por engano, impedir que os crawlers do Google indexem páginas importantes, fazendo-as desaparecer dos resultados de pesquisa. Da mesma forma, URLs genéricas, sem palavras-chave ou cheias de caracteres especiais, prejudicam a identificação do site pelos mecanismos de busca.  

A presença de links internos quebrados cria “becos sem saída” para os rastreadores e para os usuários, interrompendo o fluxo de navegação e minando a autoridade da página. O alt text (texto alternativo) ausente em imagens impede que os mecanismos de busca “leiam” o conteúdo visual, o que é um erro comum no SEO on-page que faz com que as imagens não apareçam na busca do Google Imagens e a página perca relevância.

Esses erros, muitas vezes ignorados, são a prova de que o SEO deve ser tratado como um sistema contínuo e não como uma configuração única.

Black Hat SEO: O Passivo Oculto da sua Estratégia

O black hat SEO refere-se a táticas não éticas que visam manipular os resultados de pesquisa, violando as diretrizes do Google para qualidade [9]. Embora possam gerar benefícios de curto prazo, essas práticas inevitavelmente levam a penalidades severas, com efeitos negativos de longo prazo na visibilidade e na reputação de um site.  

Links Tóxicos e a Compra de Backlinks

A compra de backlinks (links de entrada de outros sites) ou a participação em redes de links privadas é uma das práticas black hat mais punidas. O Google considera essas links “não naturais” e os penaliza por tentarem manipular a classificação de forma artificial.

A penalidade por comprar links pode ser devastadora, incluindo a desindexação completa do site, o que significa um banimento do Google e a perda total de visibilidade [10].  

O Google possui sistemas automatizados, como o SpamBrain, que detectam esses sinais de spam [11]. As penalidades podem ser manuais, exigindo intervenção humana para a sua remoção, ou algorítmicas, aplicadas automaticamente pelos algoritmos.

Uma vez que os sistemas do Google detectam e removem os efeitos desses links de spam, qualquer benefício de ranqueamento gerado por eles é perdido de forma permanente. A melhor defesa contra esses links é o monitoramento constante do perfil de backlinks para identificar e neutralizar os links tóxicos, especialmente em nichos competitivos onde ataques de “SEO negativo” são comuns.

Outras Práticas Maliciosas (Black Hat)

Além da manipulação de links, outras práticas black hat são:

  • Texto e links ocultos: Usar texto da mesma cor do plano de fundo, fontes minúsculas ou esconder texto atrás de imagens para incluir palavras-chave visíveis apenas para os rastreadores.  
  • Conteúdo gerado automaticamente: Textos de baixo valor gerados por programas que não são úteis para os visitantes do site.  
  • Sneaky redirects (Redirecionamentos furtivos): Redirecionar um usuário para uma página com conteúdo significativamente diferente daquele apresentado ao rastreador do Google [12].  

A utilização de qualquer uma dessas táticas não apenas arrisca a visibilidade do site, mas também prejudica a reputação da marca, sinalizando para o Google que o site não é confiável ou legítimo.

Navegando na Nova Era da Busca Impulsionada por IA

A verdadeira ameaça para o SEO em 2025 não são os erros pontuais, mas a incapacidade de se adaptar a uma mudança de paradigma. A nova arquitetura de busca do Google, impulsionada por IA, prioriza a intenção do usuário e a autenticidade do conteúdo acima de tudo.

A Tecnologia MUVERA: De Keywords a Vectors

O MUVERA (Multi-Vector Retrieval Algorithm) é uma inovação que permite ao Google fazer a busca de “multi-vetores” com a mesma velocidade da busca de “vetor único” [2]. Uma busca tradicional de vetor único comprime toda a consulta em uma única ideia, um único vetor de números, o que pode perder detalhes.

A busca de multi-vetores, por sua vez, divide a consulta em partes significativas e cria um vetor para cada uma delas. Para a consulta “Melhores empresas de manutenção de sites confiáveis no Canadá”, o MUVERA criaria vetores separados para “melhores”, “confiáveis”, “manutenção de sites” e “Canadá”.

O MUVERA é a razão técnica pela qual o keyword stuffing se tornou obsoleto. O algoritmo agora entende a semântica de cada componente da busca e do conteúdo de forma mais precisa, tornando as tentativas de manipulação baseadas em repetição de palavras-chave fáceis de serem detectadas e penalizadas.

A otimização bem-sucedida não se trata mais de saturar uma página com uma palavra-chave, mas de criar conteúdo que demonstre profundidade e relevância para todos os aspectos de uma consulta complexa.

A Nova Fronteira do E-E-A-T: Experiência em Primeiro Lugar

O framework E-A-T (Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness) evoluiu para E-E-A-T com a adição de “Experiência”. Essa nova ênfase reflete o esforço do Google em combater o conteúdo superficial e de baixa qualidade, especialmente o gerado por inteligência artificial. O Google agora quer recompensar o conteúdo que mostra “experiência em primeira mão” com um produto ou serviço [13].  

A demonstração de experiência humana é a principal defesa contra a desvalorização do conteúdo genérico ou gerado por IA. Isso inclui a presença de credenciais do autor, fotos únicas de produtos, pesquisas originais e insights não encontrados em outros lugares. Um site que negligencia a demonstração de seu E-E-A-T será superado por concorrentes que conseguem estabelecer credibilidade e autenticidade.

O Desafio dos AI Overviews e a Era do Zero-Click

A arquitetura de busca de 2025, impulsionada pela IA e pelo MUVERA, leva a uma realidade de zero-click, onde a resposta para uma consulta é fornecida diretamente nos resultados de pesquisa por meio de AI Overviews ou Rich Snippets. Isso desafia o modelo de SEO tradicional, que se baseia na obtenção de cliques.

A estratégia para ter sucesso nessa era não é lutar contra a IA, mas se tornar a “fonte de autoridade” que a IA cita. A otimização deve se concentrar em criar conteúdo citável, fornecer insights exclusivos e construir ecossistemas de conteúdo por meio de topic clusters.

Uma “página pilar” que aborda um tópico amplo deve estar interligada a “páginas de cluster” que se aprofundam em sub-tópicos específicos, sinalizando ao Google autoridade e profundidade semântica. O sucesso do SEO não será medido apenas pelo tráfego, mas pela capacidade do conteúdo de ser referenciado na nova arquitetura da web, transformando a reputação em um ativo mais valioso que o próprio clique.

Diferença entre a Otimização Tradicional (Keyword-first) e a Otimização para IA (Intent-first)

CaracterísticaOtimização Tradicional (Keyword-first)Otimização para IA (Intent-first)
FocoSaturar o conteúdo com palavras-chave exatas.Criar conteúdo com profundidade semântica para responder à intenção do usuário.
EstratégiaFoco em palavras-chave individuais e de long-tail.Criação de ecossistemas de conteúdo (topic clusters) e páginas pilares.
Medida de SucessoTráfego orgânico e posição de ranqueamento.Qualidade do tráfego, autoridade de marca e a capacidade de ser citado em AI Overviews.
AbordagemTáticas pontuais de SEO on-page e off-page.Processo contínuo e holístico de adaptação técnica e de conteúdo.

Da Teoria à Prática: O Roteiro para um SEO à Prova de Futuro

O que torna o SEO ruim em 2025 não é um destino, mas uma consequência de decisões estratégicas equivocadas. A chave para o sucesso é adotar uma abordagem proativa e contínua, que priorize a experiência do usuário e a autenticidade do conteúdo. Apenas corrigindo o que já está quebrado, é possível construir um ranqueamento à prova de futuro.

Estratégia de Conteúdo Baseada em Tópicos, Não em Palavras-Chave

A principal recomendação é uma mudança de mentalidade: de segmentar palavras-chave isoladas para construir ecossistemas de conteúdo que demonstrem autoridade em um tópico abrangente. O objetivo é se tornar uma fonte confiável para um tópico, e não apenas para um termo de busca.

Para tal, a estratégia deve se basear em entender a intenção do usuário — o “porquê” ele pesquisa, e não apenas o “quê”.

Auditoria e Correção: Um Processo Contínuo

O SEO não pode ser tratado como uma “configuração única” que é concluída e depois ignorada. Uma auditoria de SEO deve ser um processo contínuo para identificar e corrigir erros técnicos, estruturais e de conteúdo.

É crucial monitorar regularmente o perfil de backlinks para encontrar e neutralizar links tóxicos. A crença de que é possível pausar os esforços de SEO para focar em outras áreas cria um vácuo onde os problemas se acumulam, resultando em uma perda de visibilidade e autoridade que leva mais de um ano para ser recuperada.

A Supremacia da Intenção do Usuário

No cerne do SEO à prova de futuro está a compreensão da intenção do usuário. O MUVERA recompensa o conteúdo que corresponde precisamente à intenção do usuário, que pode ser informacional, navegacional, transacional ou de investigação [2].

A otimização bem-sucedida exige que o criador de conteúdo entenda profundamente a jornada do usuário e forneça a resposta mais precisa e valiosa em cada etapa. Isso significa ir além das palavras-chave e focar na resolução de problemas, criando um conteúdo que não apenas informa, mas que também demonstra experiência em primeira mão.

O SEO Não é Ruim se for Feito para as Pessoas (e para o Novo Google)

A análise demonstra que o “SEO ruim” é, na verdade, um sintoma de um problema maior: a desconexão entre a estratégia de otimização e a evolução dos mecanismos de busca. O Google de 2025, impulsionado por tecnologias como o MUVERA e o aprimoramento do E-E-A-T, não busca mais por palavras-chave em listas. Ele busca por autoridade, autenticidade e, acima de tudo, por conteúdo que resolva problemas reais dos usuários.

O SEO ruim não é uma punição aleatória; é a consequência previsível de uma estratégia que tenta manipular um sistema que agora é sofisticado o suficiente para detectar a manipulação. A falha em tratar o SEO como um sistema contínuo de adaptação e melhoria resulta em uma perda gradual de ranqueamento e visibilidade. A única estratégia sustentável a longo prazo é a criação de conteúdo de alta qualidade que demonstre experiência genuína e que seja entregue em uma plataforma técnica sólida, focada na experiência do usuário.

Em última análise, o SEO só é “ruim” quando a otimização deixa de servir às pessoas para servir a um algoritmo desatualizado. O sucesso na nova era da busca depende de uma coisa: construir um ranqueamento sobre a base da confiança, e não da manipulação.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Como sei se meu site foi penalizado pelo Google?

Quedas repentinas e drásticas no tráfego orgânico, ausência total de certas páginas nos resultados de busca ou uma notificação manual no Google Search Console são os principais sinais.

É possível se recuperar de uma penalidade?

Sim, mas o processo é longo. A recuperação exige a identificação e remoção de todas as práticas ruins, seguida de um pedido de reconsideração ao Google. Em casos mais graves, pode ser necessário migrar o site para um novo domínio.

O que fazer se eu tiver um SEO ruim, mas não intencional?

O primeiro passo é fazer uma auditoria completa do site para identificar os problemas técnicos e de conteúdo. Corrija a velocidade, otimize para mobile e revise o conteúdo para torná-lo mais aprofundado e relevante.

A falta de um blog ou conteúdo novo pode ser considerada “SEO ruim”?

Sim, em certo sentido. O Google valoriza sites que são fontes de informação atualizadas e relevantes. Se o seu site não tem conteúdo novo (como um blog) ou não atualiza páginas antigas, ele pode ser visto como estagnado, perdendo autoridade e competitividade para sites que publicam regularmente.

O que devo priorizar: SEO on-page ou link building?

Você deve priorizar ambos. Uma estratégia de SEO ruim é focar em apenas uma dessas áreas. O SEO on-page (otimizar títulos, conteúdo, meta descrições) torna seu site relevante e compreensível para o Google. O link building (construir links de qualidade de outros sites) aumenta a sua autoridade. Uma abordagem holística, que equilibra a otimização interna e a externa, é a mais eficaz para um bom ranking.

Referências

[1] Tactica. How to Avoid Keyword Stuffing & Google Penalties.

[2] MUVERA: Making multi-vector retrieval as fast as single-vector search.

[3] Landingi. Erros de SEO: Problemas populares de SEO e como resolvê-los.

[4] Marcelo Cappelletti. O que é: Low-Quality Content (Conteúdo de Baixa Qualidade).

[5] Ralf van Veen. O que é a canibalização de palavras-chave e como combatê-la?

[6] Semrush. Canibalização de palavras-chave.

[7] Google Search Central. Como entender o Core Web Vitals e os resultados da pesquisa do Google.

[8] Práticas recomendadas para indexação que prioriza dispositivos móveis.

[9] Metric Marketing. What is Black Hat SEO?

[10] Experta. Vou ser penalizado por comprar backlinks?

[11] Google Search Central. Google Search Spam Updates.

[12] SEO London. O que é Sneaky Redirects.

[13] Nossa última atualização das diretrizes para avaliadores de qualidade: o E-A-T recebe um E adicional de Experiência.

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