Como adaptar o SEO para novas tendências de busca?

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Entender como adaptar o SEO para novas tendências de busca é um desafio constante para os profissionais da área. Com as rápidas mudanças no comportamento dos usuários e inovações tecnológicas, especialistas em mecanismos de busca precisam compreender como adequar as estratégias aos novos contextos. Sendo assim, entender quais são as transformações no SEO e como ajustar as práticas a essas tendências é essencial. 

 Nos últimos, a popularização de ferramentas de inteligência artificial (IA), pesquisa por voz e até mesmo, e de redes sociais, como o TikTok, mudaram radicalmente o modo como as pessoas fazem pesquisa na internet. Esse novo cenário impacta toda a maneira de produzir conteúdo para buscadores.  

Por outro lado, mesmo que diversas novidades apareçam, aspectos como foco no usuário e conteúdo com base em E-E-A-T, seguem relevantes, especialmente em mecanismos como o Google.  

Sendo assim, é fundamental compreender como adaptar o SEO para novas tendências de busca para manter-se relevante diante dos novos contextos. No conteúdo de hoje, trazemos algumas das principais tendências em SEO para o próximo ano e como você pode ajustar a sua estratégia a elas. Para saber mais, siga conosco até o final. Boa leitura.  

como adaptar o SEO para novas tendencias de busca
Saber como adaptar o SEO para novas tendências de busca é fundamental para manter obter bons resultados no próximo ano. – Foto: Pexels.

Principais tendências para SEO em 2025 

Antes de entender como adaptar o SEO para novas tendências de busca, precisamos, em primeiro lugar, compreender quais serão as estratégias mais relevantes para conquistar boas classificações nos próximos meses.  

A fim de ajudar você a compreender quais são esses pontos, listamos algumas das principais tendências para SEO em 2025. Acompanhe.  

1. Consultas via IA’s conversacionais 

Com as recentes atualizações do Google, a implementação do Google SGE (Search Generative Experience), e o lançamento de recursos de busca na Web e consulta por voz do ChatGPT, as consultas via IA conversacional irão representar umas das principais tendências para o próximo ano.  

As IAs conversacionais são aquelas que permitem ao usuário realizar consultas a ferramenta por meio de chats, os principais exemplos são, o já citado ChatGPT, Microsoft Copilot e Google Gemini.  

Com a ampliação desses recursos, a tendência é que os usuários passem a realizar consultas e pesquisas via chatbots. Além disso, como o SGE irá oferecer resultados de IA na própria SERP, os profissionais de SEO precisarão encontrar maneiras para conseguir que o robô indique suas páginas como respostas.  

Neste cenário, a produção de conteúdo original por especialistas se torna crucial, por representar um dos principais fatores de posicionamento para o Google.  

2. Uso de Inteligência Artificial para automatizar tarefas 

O uso de inteligências artificiais para automatização de tarefas no marketing digital segue extremamente relevante no próximo ano.  

Dessa forma, muitos profissionais tentam entender como adaptar o SEO para novas tendências de buscas a partir das IAs sem prejudicar os critérios de classificação, especialmente, os de E-E-A-T.  

Neste contexto, é preciso entender como utilizar as ferramentas de IA sem ficar completamente dependente delas e produzir conteúdo genérico, que prejudicam a classificação nos buscadores.  

Desse modo, uma solução eficiente é usar as IAs como assistentes para automatizar tarefas complexas e demandas manuais, ao invés, de apenas as utilizar na geração de conteúdo. Algumas demandas que podem ser feitas a partir de IA são:  

  • Análise de palavras-chave;  
  • Otimização de meta-tags;  
  • Acompanhamento de backlinks;  
  • Análise de dados complexos;  
  • Geração de relatórios personalizados. 

Além disso, as ferramentas de IA representam poderosos recursos que ajudam a prever o comportamento dos usuários. Facilitando a adaptação das estratégias para a marca poder atender as necessidades dos visitantes.  

E, quanto mais adequada for a estratégia, maiores as chances de que o visitante siga convertendo nas próximas etapas do funil de vendas. Neste contexto, as IAs podem:  

  • Melhorar a segmentação de campanhas;  
  • Sugerir pautas com base em dados de acesso;  
  • Ajustar as estratégias de otimização;  
  • Prever o comportamento dos usuários; 

Ao usar inteligências artificiais para essas demandas, os profissionais de SEO conseguem otimizar tarefas. Logo, têm mais tempo para realizar ações estratégicas, como a produção de conteúdos completos e melhorias técnicas no site.   

3. Experiência do usuário e-E-A-T  

Aspectos relacionados a experiência do usuário seguem relevantes para o próximo ano. Assim, entender os critérios de E-E-A-T (Experiência, Especialização, Autoridade e Confiança) se manterão importantes para marcas que desejam conquistar boas classificações no Google.  

Sendo assim, para conseguir destaque, as marcas deverão dar prioridade para conteúdos autênticos e originais. E que considerem as experiências e dados dos seus compradores e usuários.  

Para isso, algumas estratégias úteis são: análise comportamento do cliente usando consultas de pesquisa internas, identificação de padrões de utilização de produtos e acompanhamentos dos atendimentos de suporte e vendas.  

Esses processos auxiliam os criadores de conteúdo a visualizar lacunas e as principais “dores” dos usuários e clientes. Com isso, a produção de novos materiais se torna mais assertiva e original, já que, será feita com base em dados próprios e não de terceiros.  

Além desses fatores, outra ação essencial para a experiência do usuário é destacar a experiência humana real por trás do conteúdo. Por sua vez, isso ajuda a trazer maior autenticidade e confiança, favorecendo a classificação nos buscadores e aproxima a marca do usuário.  

Uma boa forma de alcançar esse objetivo é incluir biografias dos autores dos blogs, por exemplo. Principalmente, quando se trata de especialistas no assunto, pois, o Google tende a priorizar materiais criados por especialistas.  

Ações que tornam a navegação do site mais simples e atualizar conteúdos já existentes também são estratégias que colaboram para adaptar o SEO as novas tendências de buscas.  

4. SEO técnico 

No próximo ano, o SEO técnico, um dos 3 pilares de SEO, será um elemento fundamental para alcançar boas classificações nos motores de busca. Otimizar os aspectos técnicos do site não apenas facilita o rastreamento e a leitura pelos algoritmos, mas também melhora a experiência do usuário. 

Entre as práticas mais relevantes estão: 

  • Implementação de dados estruturados; 
  • Organização de um sitemap eficiente; 
  • Criação de links internos estratégicos; 
  • Organização e manutenção de códigos limpos.  

Esses elementos podem impactar significativamente como os mecanismos de busca entendem e indexam seu site e são essenciais para alcançar bons resultados.  

Além disso, um site acessível é algo cada vez mais valorizado. Desse modo, domínios priorizam experiências amigáveis ao usuário têm vantagens. A facilidade de uso, desde o design acessível até funcionalidades que atendam a diferentes públicos, será recompensada.  

Por fim, aspectos como velocidade de carregamento de página e os Core Web Vitals permanecem como sinais de ranqueamento essenciais, especialmente para usuários móveis. Sites que carregam lentamente ou oferecem uma experiência móvel insatisfatória enfrentarão dificuldades para competir. 

5. Otimização para usuários   

Em 2025, uma das principais estratégias para o sucesso em SEO será priorizar os usuários em vez de focar apenas nas palavras-chave.   

O objetivo não deve ser apenas identificar termos de busca, mas criar conteúdo relevante que responda às dores, desafios e intenções por trás das pesquisas dos usuários.   

Isso porque as palavras-chave podem não indicar claramente a intensão de pesquisa. Termos com alto volume de busca frequentemente escondem intenções pouco claras ou são dominados por sites gerados por usuários, como fóruns, além de listas e sites de avaliações que o Google tende a priorizar.   

Além disso, os hábitos dos usuários mudaram significativamente. Hoje, em vez de buscar por frases curtas, as pessoas utilizam palavras-chave de cauda longa ou fazem perguntas completas. Especialmente, em razão da pesquisa por voz e de consultas via IA.  

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Portanto, desenvolver conteúdo que aborda diretamente os problemas e desafios do público pode ser mais eficaz do que investir em palavras-chave muito competitivas ou que não estão alinhadas as intenções de busca.  

Por fim, os algoritmos continuarão a recompensar conteúdos que priorizam a experiência do usuário, entregando respostas específicas, insights valiosos e informações realmente relevantes.

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Buscas alternativas e o caso antitruste do Google 

Além das tendências, outra informação relevante para como adaptar o SEO para novas tendências de busca é a condenação judicial do Google nos Estados Unidos. 

Uma decisão judicial de um tribunal no distrito de Columbia, nos EUA, considerou que o buscador do Google viola a lei antitruste dos Estados Unidos. A partir disso, a empresa será obrigada judicialmente a compartilhar os dados dos seus algoritmos de busca com seus concorrentes.  

Dessa forma, a condenação do Google impacta diretamente as configurações dos mecanismos de pesquisa. Porque, permitirá que outros buscadores usem os dados para atualizar e construir seus mecanismos de pesquisa com mais rapidez. 

Este cenário permite que eles criem metodologias de pesquisa próprias. Ainda que todos começassem com as mesmas informações, pode levar ao surgimento de novos buscadores como alternativas ao Google.  

Na prática, para os profissionais de SEO, isso significa a provável necessidade de desenvolver não uma única estratégia, mas potencialmente, diversos planos, garantindo que os sites sigam competitivos em todas essas novas plataformas. 

A divulgação dos dados do Google também irá oferecer aos especialistas uma visão transparente sobre os algoritmos do buscador. A razão disso é que esses algoritmos nunca foram revelados.

Por outro lado, segundo o portal Search Engine Land, também representa que a manipulação dos algoritmos será mais fácil, pelo menos no curto prazo. O que poderá levar a um cenário “obscuro” de SEO, por facilitar a classificação de conteúdos irrelevantes e pouco alinhados as necessidades do usuário.   

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Acompanhar a decisão judicial no caso anti-truste do Google também auxilia a entender como adaptar o SEO para novas tendências de busca. Pois, com a divulgação dos dados dos algoritmos, outros buscadores poderão criar novos mecanismos de pesquisa. – Foto: Pexels.

Como adaptar o SEO para novas tendências de busca

Entender como adaptar o SEO para novas tendências de busca não é um processo simples. Afinal, ainda que algumas tendências apontem para manutenção daquilo que já é conhecido, como E-E-A-T e SEO técnico, a otimização para as ferramentas de IA ainda representa uma novidade para muitos profissionais da área.  

Com base nas tendências apresentadas, listamos algumas estratégias para adaptar suas estratégias de SEO para 2025.  

1. Otimização para IA Conversacional 

As ferramentas de IA conversacional, como o ChatGPT, Google Gemini e Microsoft Copilot, estão se tornando cada vez mais populares, o que mudará como os usuários interagem com as buscas.  

Em 2025, as consultas por meio de chats e de assistentes de voz serão predominantes. Portanto, é crucial criar conteúdo otimizado para esses tipos de consultas, focando em respostas diretas, objetivas e de fácil entendimento.  

A produção de conteúdo original, elaborado por especialistas, será um fator-chave para garantir boa visibilidade nos resultados gerados por IA, especialmente com a chegada do Google SGE.  

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2. Utilização de IA para automatização de tarefas 

A automação, alimentada por IA, continuará a ser uma grande aliada dos profissionais de SEO.  

Ferramentas de IA, como o ChatGPT, podem ajudar a otimizar diversas tarefas, como análise de palavras-chave, otimização de meta-tags, acompanhamento de backlinks, análise de dados complexos e geração de relatórios personalizados. 

 No entanto, é importante usar essas ferramentas com cautela, para não depender totalmente delas e gerar conteúdos genéricos. 

 A IA deve ser usada como uma assistente para automatizar processos, permitindo que os profissionais possam se concentrar em estratégias mais criativas e na produção de conteúdo original. 

3. Foco na experiência do usuário e E-E-A-T 

O Google valoriza cada vez mais o conteúdo que proporciona uma experiência de navegação positiva, o que inclui sites de fácil leitura, design acessível e conteúdo relevante.  

Além disso, os critérios de E-E-A-T (Experiência, Especialização, Autoridade e Confiança) se mantêm fundamentais.  

Então, produzir conteúdos que refletem a experiência real do usuário e destacar especialistas por trás dos artigo, por meio de biografias e dados pessoais, ajudará a aumentar a confiança e a autoridade da sua marca, favorecendo o ranqueamento. 

4. SEO Técnico 

O SEO técnico será essencial em 2025 por garantir que seu site seja facilmente rastreado e indexado pelos motores de busca.  

Para adaptar-se a essa tendência, é importante investir em práticas como a implementação de dados estruturados, criação de um sitemap bem-organizado, links internos estratégicos e a manutenção de um código limpo.  

Ademais, a velocidade de carregamento e os Core Web Vitals continuarão a ser fatores decisivos no ranqueamento, especialmente para usuários móveis. Sites rápidos e com bom desempenho têm maiores chances de se destacar nos resultados de busca. 

5. Otimização para consultas de longa cauda 

Com a mudança no comportamento dos usuários, que estão cada vez mais fazendo buscas completas ou perguntas diretas, otimizar o conteúdo para palavras-chave de cauda longa se torna cada vez mais importante. 

 Ao invés de focar em termos genéricos e altamente competitivos, é mais eficaz criar conteúdo que responda diretamente às questões dos usuários.  

Isso ajuda a alinhar melhor a intenção de busca com o que é oferecido no conteúdo, aumentando as chances de ranquear bem nas SERPs. 

Focar em palavras-chave de cauda longa também colabora para que seu conteúdo seja listado nos resultados de busca por voz.  

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